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Equidade de Gênero: Ambientes de Trabalho Inclusivos

Equidade de Gênero: Ambientes de Trabalho Inclusivos

Diversos cenários e questões fazem parte das vivências femininas, dificultando o crescimento profissional ou até mesmo a inserção das mulheres no mercado de trabalho. Por isso, cabe às empresas o desenvolvimento de políticas de incentivo e valorização.

Nesse artigo, queremos propor uma reflexão a respeito de algumas situações recorrentes. Bem como apresentar práticas para impulsionar e reforçar a importância da mulher no mercado de trabalho. Aproveite a leitura!

A importância da mulher no mercado de trabalho

Em uma sociedade respaldada por ideias patriarcais, muitas vezes é necessário evidenciar o que parece básico. Antes de tudo, ter mulheres no mercado de trabalho significa uma oportunidade para as mesmas terem autonomia em suas vidas, que se dá por meio da liberdade financeira.

Ao gerar oportunidades para as mulheres no mercado de trabalho se promove a diversidade, um fator fundamental para empresas que desejam criar ambientes igualitários. 

Além disso, um estudo realizado pela McKinsey, mostrou que organizações que consideram a diversidade na hora de recrutar entregam resultados 25% melhores do que empresas “não-diversas”.

diversidade corporativa

Outro ponto importante está relacionado às características que são mais frequentes em mulheres. Como empatia, escuta ativa e flexibilidade, que proporcionam um clima organizacional mais saudável dentro das empresas.

Indo mais além, é preciso ter exemplos reais, como investir em uma liderança feminina, impulsionar uma mulher negra no mercado de trabalho com posição de destaque ou o reconhecer uma jovem profissional são atitudes capazes de inspirar outras mulheres.

Os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho

De acordo com levantamento recente do IBGE, as mulheres são a maioria entre os desempregados no país, com uma taxa de desocupação de 13,9%, enquanto os homens atingem a taxa de 9%.

Além disso, embora elas sejam responsáveis por boa parte das movimentações econômicas, o estudo mostra que menos da metade das brasileiras em idade de trabalhar está ocupada no país.

Muitos cenários podem explicar esses dados, isso porque diversos desafios são enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho. Pois, preconceitos sociais como misoginia e descredibilização refletem nesses ambientes.

Dados sobre mulheres no mercado de trabalho

Em pesquisa realizada pelo Infojobs, o simples fato de ser mulher foi apontado como dificuldade em processos seletivos. Entre as respondentes, 46% afirmam já terem enfrentado constrangimento ou preconceito em processos seletivos por ser mulher.

Além disso, 63% das respondentes afirmam que já se sentiram prejudicadas em uma oportunidade de crescimento devido a preconceitos sociais e internos relacionados a gênero.

Outro ponto de destaque está na dupla jornada de trabalho: conciliar atividades domésticas, cuidar com os filhos e realizar atividades de serviço remoto. 87% das entrevistadas afirmam vivenciar essa realidade.

Vale lembrar que o senso comum cobra das mulheres responsabilidades como estas, enquanto os homens não, o que reflete em oportunidades de desenvolvimento profissional. 

De acordo com a mesma pesquisa, 66% das mulheres entrevistadas sentem a necessidade de serem mais qualificadas para assumir cargos de liderança.

mulheres no mercado de trabalho

Vivências plurais de mulheres no mercado de trabalho

Quando falamos de mulheres no mercado de trabalho é importante lembrar também dos discursos plurais, e os ideais promovidos pelo feminismo interseccional. Ou seja, aquele que compreende diferentes lutas partindo de questões de gênero, classe, raça e outras.

Na prática, isso significa que cada mulher possui uma realidade e vivência diferente, e no ambiente profissional isso também deve ser levado em consideração.

Para deixar mais claro, pense que mulheres negras no mercado de trabalho enfrentam desafios diferentes das mulheres brancas. Além disso, a liderança feminina é uma realidade distinta quando são os homens que ocupam o mesmo cargo, assim como uma mulher que também é mãe terá uma experiência diferente.

Em muitos casos esses exemplos podem ser personificados em uma única mulher, mas para propor ambientes igualitários é preciso pensar em individualidades, e promover mecanismos que atendam cada uma dessas situações.

Como criar ambientes de trabalho mais igualitários

Agora que você já entendeu um pouco dos estigmas relacionados ao desenvolvimento feminino no mercado de trabalho, é importante pensar em ações que promovam ambientes mais igualitários. Confira:

Diversidade como pilar

É fundamental que a diversidade faça parte da cultura organizacional. Essa é uma forma efetiva de criar ambientes igualitários, seja para mulheres, negros, profissionais mais velhos, integrantes comunidade LGBTQIAPN+ ou qualquer outro grupo. 

Além de orientar líderes e liderados sobre práticas não aceitas, como misoginia, assédio e descredibilização, é importante ter ações efetivas que reforcem que a diversidade faz parte das prioridades da empresa, como o incentivo a mulheres na liderança.

Equiparação salarial

Embora a equiparação salarial não seja uma política apenas de igualdade de gênero, sabemos que quando falamos de mulheres no mercado de trabalho elas são as principais atingidas pela falta de salários equivalentes para os mesmos cargos e funções.

Assim, para promover ambientes mais igualitários, muitas vezes é preciso mudar estruturas de pagamentos pelos serviços prestados. Isso significa que a valorização feminina ocorre também com remunerações justas e equiparadas a outros funcionários.

Valorize atributos profissionais

Mulheres são questionadas por características socialmente estabelecidas. Por isso, no mercado de trabalho, para criar ambientes igualitários, é ainda mais importante valorizar seus atributos profissionais.

Segundo um estudo do IBGE, elas são as que mais buscam qualificação profissional com os estudos, onde 57% dos estudantes de ensino superior são mulheres.

Ofereça suporte e desenvolvimento

Se as mulheres são as maiores responsáveis pelas atividades domésticas e cuidados com os filhos, é importante pensar em ações que possibilitem um suporte diante desses casos, como por exemplo horário flexível ou sala de amamentação.

Por outro lado, o desenvolvimento feminino profissional também merece atenção, com programas exclusivos que não limitem as profissionais com base em suas vidas pessoais.

Contrate sem viés

Os vieses inconscientes são um conjunto de estereótipos relacionados a questões biológicas, como gênero, idade e raça, que não determinam habilidades profissionais, mas muitas vezes são levados em consideração nos processos seletivos, mesmo que de forma involuntária.

Reduzir os vieses pode ser um desafio, uma vez que fazem parte das percepções humanas, mas com auxílio da tecnologia é possível promover um recrutamento mais inclusivo.

Com o Pandapé ATS, é possível avaliar o candidato apenas por suas habilidades profissionais, por meio de testes e filtros de seleção baseado em informações técnicas.